sábado, 29 de janeiro de 2011

Sumiço - Desventuras, parte 1

Olá cambada de gente que não tem o que fazer, e nem discutam essa minha afirmação, só de ler esse blog, responde.

Eu sumi não é? É que passei minha jornada atrás de novos sabores de chocolates, até que conheci os umpa lumpas, 'pessoalzinho' legal eles; em falar nisso, que diabo fantástica fábrica de chocolate passa 2x em menos de um mês? Vai entender sbt, ao menos, é melhor do que lagoa azul.

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Enfim, indo ao assunto, que to devendo, é claro, não vou relatar algo que poderá acontecer, mas algo que aconteceu comigo..

E lá vamos nós.

Era uma manhã quente de segunda-feira, quando de repente, ligo para o bendito cara que faz linha, converso com ele, gente fina o cara, confirmo tudo, saída às 12:00h da casa de meus avós, até aí tudo bem, até eu lembrar: 'tô sozinho em casa, e agora?', sim e agora? em incríveis 2 horas, me arrumei, arrumei mala, comprei 2 joysticks, 1 litro de red label, e ainda fui no trabalho de pai pegar dinheiro pra mim, foi uma correria sem fim, mas nada que me abalasse.

Chegou o maldito meio-dia, e nada do cara, qual única coisa que passa pela sua cabeça? "Lascou-se, esqueceu de mim.", foi isso, mas nada que me abalasse, afinal, se ele não me pegasse, outro passageiro lá também não iria, o que me faria feliz, afinal, não me lasquei sozinho.

Dai chega o cara no pau-de-arara (nem sei se é nome composto, mas beleza), não pensem que é aqueles lotados, esse era organizado até, vamos dizer que era de classe média baixa, e não de classe rasteira ou embaixo do buraco.

Exemplo de Pau-de-arara de Classe Baixa

Classe Média Baixa


Com isso, ocorre o melhor, sem ninguém a cabine vazia, corri pra dentro e gritei: 'É MEU, NINGUÉM ME TIRAAA', odeio ir em cima de caminhotes, pau-de-arara ou qualquer diabo de carroceria. 

 Mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresa..

Isso mesmo, é agora que a bagaça já era. Não lembro a sequência do ocorrido, quem entrou primeiro, depois, por último, mas não importa, eu agora não, eu acho. Em Cajazeiras, chega  mais 1 família (uma mulher metida a rica e sua filha gordinha), jogando suas coisas e dizendo que quebra, (pkp, se quebrasse não teriam realmente jogado) ocupando boa parte do espaço, maaas, nada que me abalasse. Após isso, mais pessoas, nao contei direito, mas acho que foi umas 4 pessoas ainda, 1 coxo, 1 criança e 2 velhinhas, e eu, como bom samaritano, fui chutado da cabine e indo lá emcima (já citei que odeio ir na carroceria?).

Depois da expulsão, fomos pra São José de Piranhas (cidade de mulher bonita o/), lá ele pega em torno de 7 pessoas, onde cada um joga sua tralha, PRO MEU LADO, e nem sequer dizem: 'tem espaço ai?'. Resumindo as contas, foi em torno de: 9 bolsas, 2 sacos de farinha com aquelas latas de tinta (até hoje não entendo o porque do saco), ovos (sim, tinha ovo), uma caixa de sabão em pedra e uma feira pra uma família de 5 pessoas, tudo isso emcima de uma caminhonete divida entre 9 pessoas, ou mais, eu desisti de contar quando cheguei nos 9.


Enfim, saímos de São José de Piranhas, com destino à Aguiar. A estrada era de terra, ruim pra cacete, e os bancos eram de madeira, sem contar que estava no sol, na beira, e quando o carro passava perto da mata, parecia que eu levava chicotada nas costas, sem contar que quando o carro pulava, minha bunda ficava doendo, sim, minha PEQUENA bunda.


Resumindo, cheguei com a bunda doendo, toda vez que sentava começava a doer, minhas costas ardendo de tanta 'juremada' e ainda cheio de poeira.


Fica somente uma dica, se eu chamar algum de vocês pra ir pro aguiar, é furada, quero ver é a cara de vocês sofrendo no meio do caminho.


Na segunda parte eu conto como foi lá e a volta.
Bejundas. '-'